Entre todos os nossos entretantos.
Eu lembro de uma noite qualquer. Qualquer daquelas na sua casa. Na NOSSA casa. Meu lápis rabiscava o papel buscando a perfeição daquela que era perfeita pra mim. ''Mãe, posso dormir na casa da Ana?''. Uma, duas, três horas. O tempo passava e meus olhos não se atreviam a fechar. Era preciso viver! Viver até desmaiar de sono à visão de mesas girando ao leo: loucos! Por estarmos juntos.
Parte de mim é a menina dos olhos. Parte dos amigos; do conhecimento; da vivência. Um ser de pequeno tamanho e de tamanha grandeza que ocupa um espaço imenso sem sair do lugar: um abraço de braços fortes.
De Rocha à água. Mas sem sair do papel de pedra: cada algo no seu devido lugar. E o tempo formou-se mulher e a mulher formou-se no longe. Mas quem disse que o longe existe (não é?)?
Me joguei pra fora do barco e enquanto afundava alguém me puxou. E me abraçou ''como ninguém mais nesse mundo''. Respirou comigo e deixou que eu chorasse; que espantasse meus medos. Só respirou.
São quatro casas, dois amigos.
''A Ana vem! Eu sei.''
É uma casa, um ser.
Mau
Um comentário:
Eu amo você!
Obrigada por sempre vir
e por saber que eu também venho
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