Eu estava ali por outra coisa, porque tinha que estar. E de repente, parei, curiosa.
Os olhos vigiavam um alguém muito distante, irreconhecível daquele ponto. A expressão era dura em contraste com a pele macia, clara demais. Será que ela insistia em procurar o que já estava perdido ou era interpretação errada? E todo aquele mistério, pra quê?
Pensamentos novos passeavam-lhe pela testa em cores variadas e com letras diversas. Alguns eram lembranças, outros, idéias. Havia pares contraditórios mas o conjunto era mais confuso do que divertido. Pelo menos de olhar.
Intrigava.
Ela tinha trocado qualquer coisa no fundo dos traços que me incomodava não identificar. Eu supunha que uma alma inquieta ria-se de mim por detrás dos olhos sérios, escondida. Talvez. Mas, alguma coisa estava diferente. Aqueles cabelos também eram outros? Acho que eram as idéias coloridas, pretas ou brancas que me gritavam com mais insistência: ela está de mudança.
Bastava.
Eu teria jogado uma pedra pra atrapalhar o transe,
em lugar de ir embora emburrada sem reconhecê-la...
Mas quebrar espelhos dá sete anos de azar!
Um comentário:
Só posso dizer q gostei demais!!!!
Essas palavras me dizem respeito, não é possível, ou é?
Saudades de vc Aninha!!!
O teu afeto me afetou, fato.
Ô vontade de lhe falar...
;) Beijomeliga
Jô
PS: adorei o abraço por telefone!!!!
Mando um beijo por comentário!
Postar um comentário