Ana por aqui, tirando as teias de aranha...
Sobre alguns fragmentos de um domingo... vividos, sonhados ou só imaginados mesmo. E sobre as pessoas que me contagiam na cidade que se esconde atrás dos morros.
Seis horas da manhã... uma manhã um pouco feia mas com algum sol fingindo planos de aparecer em breve. Seis e cinco, mais exatamente. O ônibus sai da rodoviária, passa por lugares velhos conhecidos... entra na selva de pedra, na concentração de prédios enormes e chiques...passa.
Pega a estrada verde, bonita, e os condomínios, fantasiados de natureza, ficam pra trás. Já existe algum sol e talvez até alguma sonolência, advinda do despertador que tocou às cinco.Durmo.
A eterna parada de Itabirito me acorda, como sempre... O ônibus sai de mais uma rodoviária e volta à estrada verde... Há uma neblina espessa, uma névoa que talvez possa mesmo ser chamada de bruma.Ao meu lado viaja um senhor de boina e casaco que eu poderia dizer saído de uma novela de época, eu poderia dizer que ele é um retrato de Ouro Preto.
Depois da névoa... a cidade. Protegida por essa camada que barra o calor e a luz do sol, por esses morros que brincam de esconder o horizonte das nossas vistas. E uma chuva leve, uma piada irônica... As horas passam, o tempo continua feio para alguns
Mas em Ouro Preto é sempre tudo tão lindo!Acho que esse domingo eu descobri o segredo da cidade sagrada:
A névoa não deixa a luz entrar, cria o clima de escuro, de frio... Então algumas pessoas, num tempo distante foram escolhidas para carregar dentro de si o calor que me aquece e aconchega nesse lugar de paz. Algumas pessoas que nem mesmo nasceram ali, carregam na alma uma luz, uma fonte de calor constante e intensa.Elas aquecem Ouro Preto de uma forma muito mais delicada e muito mais amorosa que o sol: não queimam.
O calor que me recebe em Ouro Preto não causa câncer de pele, insolação, queimadura...A luz não me cega, não incita a minha fotofobia latente, só acalma. E mesmo que o corpo negue tudo isso e trema de frio, a alma volta quente pra casa, volta envolta em paz.
Quisera um eu um mês com essas pessoas... um mês nesse lugar que me acalenta
Um dia em Ouro Preto não é nada
Mas um dia em Ouro Preto, é tudo.
Sobre alguns fragmentos de um domingo... vividos, sonhados ou só imaginados mesmo. E sobre as pessoas que me contagiam na cidade que se esconde atrás dos morros.
Seis horas da manhã... uma manhã um pouco feia mas com algum sol fingindo planos de aparecer em breve. Seis e cinco, mais exatamente. O ônibus sai da rodoviária, passa por lugares velhos conhecidos... entra na selva de pedra, na concentração de prédios enormes e chiques...passa.
Pega a estrada verde, bonita, e os condomínios, fantasiados de natureza, ficam pra trás. Já existe algum sol e talvez até alguma sonolência, advinda do despertador que tocou às cinco.Durmo.
A eterna parada de Itabirito me acorda, como sempre... O ônibus sai de mais uma rodoviária e volta à estrada verde... Há uma neblina espessa, uma névoa que talvez possa mesmo ser chamada de bruma.Ao meu lado viaja um senhor de boina e casaco que eu poderia dizer saído de uma novela de época, eu poderia dizer que ele é um retrato de Ouro Preto.
Depois da névoa... a cidade. Protegida por essa camada que barra o calor e a luz do sol, por esses morros que brincam de esconder o horizonte das nossas vistas. E uma chuva leve, uma piada irônica... As horas passam, o tempo continua feio para alguns
Mas em Ouro Preto é sempre tudo tão lindo!Acho que esse domingo eu descobri o segredo da cidade sagrada:
A névoa não deixa a luz entrar, cria o clima de escuro, de frio... Então algumas pessoas, num tempo distante foram escolhidas para carregar dentro de si o calor que me aquece e aconchega nesse lugar de paz. Algumas pessoas que nem mesmo nasceram ali, carregam na alma uma luz, uma fonte de calor constante e intensa.Elas aquecem Ouro Preto de uma forma muito mais delicada e muito mais amorosa que o sol: não queimam.
O calor que me recebe em Ouro Preto não causa câncer de pele, insolação, queimadura...A luz não me cega, não incita a minha fotofobia latente, só acalma. E mesmo que o corpo negue tudo isso e trema de frio, a alma volta quente pra casa, volta envolta em paz.
Quisera um eu um mês com essas pessoas... um mês nesse lugar que me acalenta
Um dia em Ouro Preto não é nada
Mas um dia em Ouro Preto, é tudo.
2 comentários:
Adoro quando vc faz coisas como essa:
"Um dia em Ouro Preto não é nada
Mas um dia em Ouro Preto, é tudo."
Da vez q fiz algo parecido, vc era minha inspiração.
Adoro quando você escreve, é bom.
Estou também muito feliz hj.
Estou também, amando você!
Ouro Preto...grandes historias
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