domingo, 28 de novembro de 2010

Marcos

EI, PAI! EU TÔ AQUI PAI, Ó! Ô PAI, ÓIA PRA CÁ! OCÊ NÃO TÁ VENDO EU NÃO PAI? Ô PAIÊÊ!
E ele não viu. Ai o tempo passou... Passou... E o pai não veio. Mas o menino precisava do homem que sumiu. Precisava de um jeito escondido. Sem que ninguém soubesse. Porque gritar ele não podia. Tinha que mostrar que era forte. Pena não era bem-vinda.
Que droga! Poderia até ser um outro homem que sumiu. Mas não! A raiva e o ódio da lavadeira se resumia em orgulho. Um orgulho feroz de risada grande e exagerada.
Então... E o menino?
Que menino?

Mau

Um comentário:

AnaLu disse...

Uou!
Quase sem ar, eu já tô a caminho.
Segura as pontas desse sinal amarelo-quase verde... que jájá eu chego pra atravessar tb!