E lá se quase vai 2008... Boas lembraças, más também. Mas boas principalemte.
2008 foi um ano intenso, vamos dizer assim. Festas, amizades novas ( e acredito que verdadeiras), lugares e pessoas novas, enfim, um ano bem ''diferente''
hahaha...engraçado porque realmente rolou de tudo. Desde notas ruins (o q de fato nao nem é um pouco bom) até amizade com pessoas que nao gostava. Houve, também, discussões, tristeza, nao-amizade e mais um monte de coisa xD.
Mas o propósito do post é dizer que a proposta de que 2008 fosse um bom ano foi realizada com sucesso!
Então, um otimo ano novo p vcs e espero ''reve-los'' em 2009.
E QUE ESSE E OS ANOS PASSADOS SEJAM OS PIORES VIVIDOS !
Mau
Então...como o propósito era a gente escrever junto, eu vim aqui e mexi de novo...
E preciso dizer que o Mau achou a melhor característica desse ano tão esperado: intenso.
Entre decepções e conquistas, as descobertas é que prevaleceram. Boas e ruins, mas sempre novas, loucas, cheias de emoções misturadas... E depois de tanta experiência diferente, a pergunta... Já? Nossa, 2008 voou. Mas foi um vôo espetacularmente bem aproveitado.
E que 2009 seja mais um salto de bungee jump, mais uma revirada nas nossas vidas...que seja tão fantástico quanto esse 2008 que a gente não esquece mais.
E que o Mau apareça mais por aqui, pra eu dizer que o amo, só de vez em quando. Porque isso também faz parte da proposta
A nossa velha proposta de ano novo continua, testando palavras vida afora
Quem vem comigo?
Feliz 2009!
Ana
Eu vou!
Mau
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Amizade pré-vestibular
Entreolharam-se, ainda um pouco tímidos, até que alguém tomou coragem
_ Oi
_Ei... novo por aqui?
_ Isso... cheguei agora. Dúvida sobre a nota de corte, sabe como é né?
_Sei sim...
_ Ahn...Muito prazer então, Engenharia Química. E você?
_ Arquitetura. Fez quanto?
_ 57... Você?
_ Nossa!... eu... fiz...43-Disse, sem graça. E apressou-se em emendar - não organizei bem o tempo...É...só Federal mesmo?
_ Ah, sim... E você?
_Tentando no Rio, lá a nota foi melhor, prefiro lá.
_ hum...Veio de onde?
_ Colégio tradicional lá na minha cidade.
_ Ah...o interior! Vai começar a aula.
---------------------------------------------/--------------------------
Em casa, o irmão pequeno quer saber se ele fez amigos na escola nova.
_Não é escola, é cursinho! Eu já acabei a escola. E fiz sim, um amigo muito bacana. 57 na federal!
_hum... qual o nome dele?
_Que nome, menino! Quem precisa de nome? Só tem que assinar na folhinha de respostas, mas, mesmo assim vem digitado no cabeçalho, com inscrição e tudo. Decorar nome! Criança tem cada idéia...
_ Oi
_Ei... novo por aqui?
_ Isso... cheguei agora. Dúvida sobre a nota de corte, sabe como é né?
_Sei sim...
_ Ahn...Muito prazer então, Engenharia Química. E você?
_ Arquitetura. Fez quanto?
_ 57... Você?
_ Nossa!... eu... fiz...43-Disse, sem graça. E apressou-se em emendar - não organizei bem o tempo...É...só Federal mesmo?
_ Ah, sim... E você?
_Tentando no Rio, lá a nota foi melhor, prefiro lá.
_ hum...Veio de onde?
_ Colégio tradicional lá na minha cidade.
_ Ah...o interior! Vai começar a aula.
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Em casa, o irmão pequeno quer saber se ele fez amigos na escola nova.
_Não é escola, é cursinho! Eu já acabei a escola. E fiz sim, um amigo muito bacana. 57 na federal!
_hum... qual o nome dele?
_Que nome, menino! Quem precisa de nome? Só tem que assinar na folhinha de respostas, mas, mesmo assim vem digitado no cabeçalho, com inscrição e tudo. Decorar nome! Criança tem cada idéia...
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Universo Paralelo
Ana por aqui, tirando as teias de aranha...
Sobre alguns fragmentos de um domingo... vividos, sonhados ou só imaginados mesmo. E sobre as pessoas que me contagiam na cidade que se esconde atrás dos morros.
Seis horas da manhã... uma manhã um pouco feia mas com algum sol fingindo planos de aparecer em breve. Seis e cinco, mais exatamente. O ônibus sai da rodoviária, passa por lugares velhos conhecidos... entra na selva de pedra, na concentração de prédios enormes e chiques...passa.
Pega a estrada verde, bonita, e os condomínios, fantasiados de natureza, ficam pra trás. Já existe algum sol e talvez até alguma sonolência, advinda do despertador que tocou às cinco.Durmo.
A eterna parada de Itabirito me acorda, como sempre... O ônibus sai de mais uma rodoviária e volta à estrada verde... Há uma neblina espessa, uma névoa que talvez possa mesmo ser chamada de bruma.Ao meu lado viaja um senhor de boina e casaco que eu poderia dizer saído de uma novela de época, eu poderia dizer que ele é um retrato de Ouro Preto.
Depois da névoa... a cidade. Protegida por essa camada que barra o calor e a luz do sol, por esses morros que brincam de esconder o horizonte das nossas vistas. E uma chuva leve, uma piada irônica... As horas passam, o tempo continua feio para alguns
Mas em Ouro Preto é sempre tudo tão lindo!Acho que esse domingo eu descobri o segredo da cidade sagrada:
A névoa não deixa a luz entrar, cria o clima de escuro, de frio... Então algumas pessoas, num tempo distante foram escolhidas para carregar dentro de si o calor que me aquece e aconchega nesse lugar de paz. Algumas pessoas que nem mesmo nasceram ali, carregam na alma uma luz, uma fonte de calor constante e intensa.Elas aquecem Ouro Preto de uma forma muito mais delicada e muito mais amorosa que o sol: não queimam.
O calor que me recebe em Ouro Preto não causa câncer de pele, insolação, queimadura...A luz não me cega, não incita a minha fotofobia latente, só acalma. E mesmo que o corpo negue tudo isso e trema de frio, a alma volta quente pra casa, volta envolta em paz.
Quisera um eu um mês com essas pessoas... um mês nesse lugar que me acalenta
Um dia em Ouro Preto não é nada
Mas um dia em Ouro Preto, é tudo.
Sobre alguns fragmentos de um domingo... vividos, sonhados ou só imaginados mesmo. E sobre as pessoas que me contagiam na cidade que se esconde atrás dos morros.
Seis horas da manhã... uma manhã um pouco feia mas com algum sol fingindo planos de aparecer em breve. Seis e cinco, mais exatamente. O ônibus sai da rodoviária, passa por lugares velhos conhecidos... entra na selva de pedra, na concentração de prédios enormes e chiques...passa.
Pega a estrada verde, bonita, e os condomínios, fantasiados de natureza, ficam pra trás. Já existe algum sol e talvez até alguma sonolência, advinda do despertador que tocou às cinco.Durmo.
A eterna parada de Itabirito me acorda, como sempre... O ônibus sai de mais uma rodoviária e volta à estrada verde... Há uma neblina espessa, uma névoa que talvez possa mesmo ser chamada de bruma.Ao meu lado viaja um senhor de boina e casaco que eu poderia dizer saído de uma novela de época, eu poderia dizer que ele é um retrato de Ouro Preto.
Depois da névoa... a cidade. Protegida por essa camada que barra o calor e a luz do sol, por esses morros que brincam de esconder o horizonte das nossas vistas. E uma chuva leve, uma piada irônica... As horas passam, o tempo continua feio para alguns
Mas em Ouro Preto é sempre tudo tão lindo!Acho que esse domingo eu descobri o segredo da cidade sagrada:
A névoa não deixa a luz entrar, cria o clima de escuro, de frio... Então algumas pessoas, num tempo distante foram escolhidas para carregar dentro de si o calor que me aquece e aconchega nesse lugar de paz. Algumas pessoas que nem mesmo nasceram ali, carregam na alma uma luz, uma fonte de calor constante e intensa.Elas aquecem Ouro Preto de uma forma muito mais delicada e muito mais amorosa que o sol: não queimam.
O calor que me recebe em Ouro Preto não causa câncer de pele, insolação, queimadura...A luz não me cega, não incita a minha fotofobia latente, só acalma. E mesmo que o corpo negue tudo isso e trema de frio, a alma volta quente pra casa, volta envolta em paz.
Quisera um eu um mês com essas pessoas... um mês nesse lugar que me acalenta
Um dia em Ouro Preto não é nada
Mas um dia em Ouro Preto, é tudo.
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