Despir a couraça, quebrar o muro, pular no abismo, desfazer as ruínas, juntar os cacos, cuidar do jardim...Corresponder. Abraçar.
E receber as mais singelas homenagens. Palavras, sorrisos, consultas, documentos, aulas de dança, planos de viagem! Cada gesto é uma cerimônia de homenagem, uma homenagem sem cerimônias...
Depois de tanto pular de olhos fechados, vejo-me em dúvida pela primeira vez. E é a conveniência que me põe na parede. São os olhos alheios que trazem a minha dúvida dentro das suas acusações veladas, ainda nem feitas. Mas a alma não tem ouvidos para as conveniências.
Os olhos analisam o precipício, "pular ou não pular, eis a questão?". Mas a alma não gosta de paródias, ela prefere ser mesmo. Pular ou não?
Daqui onde estou já não dá pra voltar...Portanto eu
Sigo seus passos a caminho do meu coração
Só enquanto eu respirar...
Incrivelmente, começou a chover por aqui. Acho que os céus também não querem saber o que convém aos olhos alheios...
2 comentários:
Nossa!
E eu que achei que alma fosse constituída de intextualidades.
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