terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Coragem

Porque a gente usa coragem como oposto de vergonha? Não sei.
Mas eu tô tentando vencer a minha covardia de ser tímida.
Tentando ousar, e isso é culpa dele.Ou mérito, quem sabe?
José de Alencar e Jorge Amado
Ana Cristina e Ana Carolina
Guimarães Rosa e Graciliano Ramos
Você vê algo em comum nesses nomes? Eu espero que exista entre essas pessoas. E sem simulação nem dissimulação.Ou não? Só ele sabe.
Eu ando fazendo homenagens demais... Mas esse foi o cara que me trouxe de volta e nem sabe. E as bochechas dele vão ficar vermelhas.
E me ensinou física dentro da literatura. (juro por Vinícius de Moraes!)
E quase me ensinou ironia (mas eu ainda não entendi). Ele nem sabe que o meu Destaque só me fez sentir alguém porque veio dele. De mais ninguém faria a diferença que fez, talvez nem importasse se não fosse por ele.
Esse ano de 2007 não foi nem um pouco fácil, né Mau? Mas em 2008 haja caneta pra tanta palavra. E é graças a ele que eu vou aprender a andar sozinha e a pé, sem nem carona.
Amanhã eu posso postar um texto realmente literário,uma coisa que preste. Mas hoje eu não caibo em mim de saudade, de gratidão, de vontade de exclamar, que nem a Adriana fez.
E eu? Ele não me chama de Aninha...Ele me chama de Ana Luiza, que é o meu nome pra vocês que não sabem.
Existe algo em comum naqueles nomes? Espero que exista entre aquelas pessoas. E creio nisso, porque agora sim eu posso ser um Destaque, com as melhores iniciais... Sabem por quê?
"Aninha do céu, ele chama André Luis"
E eu nunca soube ser literal... (acho que você também não, né André?)
Até outro dia
AL (é Flora, eu tomei coragem!)

2 comentários:

Thiago disse...

Já parou pra pensar como quando temos coragem, não é que não exista medo, ou vergonha, mas que conseguimos superar isso?

Flora disse...

Areta Lupin (duas histórias bem diferentes, eu sei)
Sabe o que é...
Eu vou começar a te chamar de AL, que tal?
Talvez te chame de algo mais, mas depois desse texto não ouso criar nada muito diferente.
Eu quero dizer que a coragem fez bem.
Que eu me senti aí, no seu Destaque, mesmo que não tenha me contado. Eu me lembrei das ironias, pode ter certeza de que eu aprendi também!
Eu me senti nas aulas de literatura, na física que vi no aeroporto antes de viajar para São Paulo, olha que você nem estava lá.
Eu senti.
Ah, que bom ver alguém com coragem, que bom ver você renascida. Eu ainda chego lá.

Te amo muito.
Beijos,
Flora S. (como sempre)