So...That's it
Mas que eu saiba você nasceu às dez... Pra mim foi às dez e vinte e nem há dezessete anos. É como se houvesse.
Eu me traí...Você nem mesmo está na Suíça e nesse estado sem oceanos, são as estradas que nos separam. A minha saudade tomou uma forma tão definida que poderia facilmente confundir-se com um coração de verdade.
Mas ela não é saudável...Ela é uma indignação que me pergunta violenta por que não fui te ver, não surgi do chão. Por que é que eu não vou aparecer hoje e deixar as sandálias e os óculos pra fora, estragando a surpresa? Esse ano não tem surpresa... E eu queria tanto que fosse mentira!
A vocês que não estão entendendo nada, explico:
She's Florastrasse, the best genious ever.
E pra mim,ela nasceu naquela escada, naquele sorriso. Naquela indecisão entre matérias e professores e no xingamento polido que ninguém mais faria tão espontâneo. Pra mim, e talvez apenas pra mim, ela cresceu naqueles tapas insanos corredores afora, naquelas dores de Atena e de Ísis, na pressa dos escaninhos... Ela amadureceu nas esquinas das nossas saudades, na física dos aeroportos, nas pessoas dos nossos e-mails, nas mais de cem páginas de cartas, nas gargalhadas infantis, numa clara conversa de escuro.
Elle est une persone qui ne parle pas français, mais qui me comprend en tout les langues du monde!
E eu não me arriscaria a escrever em alemão, mas no fim das contas, são os olhares que contam, e não a cor dos olhos...
Ela masca os meus clichês...até que virem chiclés
Arromba armários e desesperos.
É a Flora
sabem?
Aquela que me rasga de saudades...
A geminiana mais incrível que eu já conheci.
Que o seu dia seja tão longo quanto o tempo que eu demorei pra achar as palavras de hoje;
Tão intenso quanto as emoções que você transborda;
Tão marcante quanto a saudade que eu sinto nesse momento
Tão invencível quanto o meu amor à alma mais atriz do mundo
Tão brega quanto esse fim de post
Pra que você possa rir bastante.
Você não tem idéia do quanto eu queria estar aí... Comprovando o que você disse sobre te mimar demais. Love me too? Come on, shut up,please!
sexta-feira, 23 de maio de 2008
domingo, 18 de maio de 2008
"Em poesia que não acaba
Acabo de pular da pedra"
E para a minha surpresa o abismo é lindo e o alívio, muito mais forte que a angústia.
Mais uma vez, respiro, penso, falo e grito pela caneta. Santa caneta!
Chega de cabeça baixa, de argumento travado, de enxaquecas insanas...Tô de mãos dadas com o bicho papão e combinamos que cada um tem direito a um espaço.Incrível como o respeito consegue resolver montes de problemas a um só tempo.
Meus fantasmas me ensinaram a voar...mas é de olhos levantados, é com o coração no céu, com os esforços mostrando que ninguém precisa ser olhado de baixo nem de cima. Os sonhos conversam distraídos, de frente uns para os outros. Todos na mesma altura, todos possíveis desde que a gente os queira de verdade e lute por eles, com eles.
Minha tagarelice está leve como essas palavras que salvam. Ainda há muito a resolver. Mas eu cultivei paciência suficiente pra dar um passo de cada vez.
Ou um pulo?
Frio na barriga...medo das reações...mas lá estão os travesseiros da poesia...montes deles só me aguardando.
Como é bom respirar!
E para a minha surpresa o abismo é lindo e o alívio, muito mais forte que a angústia.
Mais uma vez, respiro, penso, falo e grito pela caneta. Santa caneta!
Chega de cabeça baixa, de argumento travado, de enxaquecas insanas...Tô de mãos dadas com o bicho papão e combinamos que cada um tem direito a um espaço.Incrível como o respeito consegue resolver montes de problemas a um só tempo.
Meus fantasmas me ensinaram a voar...mas é de olhos levantados, é com o coração no céu, com os esforços mostrando que ninguém precisa ser olhado de baixo nem de cima. Os sonhos conversam distraídos, de frente uns para os outros. Todos na mesma altura, todos possíveis desde que a gente os queira de verdade e lute por eles, com eles.
Minha tagarelice está leve como essas palavras que salvam. Ainda há muito a resolver. Mas eu cultivei paciência suficiente pra dar um passo de cada vez.
Ou um pulo?
Frio na barriga...medo das reações...mas lá estão os travesseiros da poesia...montes deles só me aguardando.
Como é bom respirar!
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Just breathing
É, eu não deveria
Porque hoje é segunda feira e eu completei todas as minhas obrigações mas não fiquei satisfeita com os estudos...eu nunca fico mesmo. Além disso, eu me proibi de usar o computador nos dias de semana. E costumo me fiscalizar a respeito. Hoje o vigia dormiu na porta.
Então gasto as horas em que devia dormir tentando respirar
Tentando não juntar os cacos do vidro, porque isso me cortaria as mãos
E eu preciso delas inteiras, mesmo que nunca façam o suficiente.
Never enough...and still more than I can take
I never do enough...always do too much
Onde a gente chega com comparações? Elas são um caminho muito curto, muito estreito, sem saída. A gente não chega. Mas teima em tentar. E na volta, a consciência resmunga o tempo perdido, os fantasmas revigorados, as dores apreendidas e não aprendidas. Os pontos fracos estouram e a gente eufemiza. E eu eufemizo tudo usando esse sujeito plural que na verdade é só um que não quer admitir o erro só.
O estudo devia ter rendido mais, os exercícios deviam ter sido feitos com mais atenção, as palavras deviam ter sido melhor calculadas, as dores deviam ter sido controladas... Os passos deviam ter sido mais rápidos, a frustração devia estar contida. O vigia deveria estar atento.
As reclamações resmungando delas mesmas...os silêncios brincando de epifitismo com a garganta. Feito o cipó chumbo que não é parasita mas estrangula sem querer
E alguém de ouvidos abertos se interessou pelo meu texto não escrito. Mas as minhas palavras estão angustiadas porque os olhos parecem lacrados
Neurônios insanos brigam com esse ócio improdutivo... Estudar, estudar, comparar e cobrar
Viver também de vez em quando
Respiração? Se der tempo...
Vai dar...afinal de contas, o que é que se faz de meia noite às seis?
Porque hoje é segunda feira e eu completei todas as minhas obrigações mas não fiquei satisfeita com os estudos...eu nunca fico mesmo. Além disso, eu me proibi de usar o computador nos dias de semana. E costumo me fiscalizar a respeito. Hoje o vigia dormiu na porta.
Então gasto as horas em que devia dormir tentando respirar
Tentando não juntar os cacos do vidro, porque isso me cortaria as mãos
E eu preciso delas inteiras, mesmo que nunca façam o suficiente.
Never enough...and still more than I can take
I never do enough...always do too much
Onde a gente chega com comparações? Elas são um caminho muito curto, muito estreito, sem saída. A gente não chega. Mas teima em tentar. E na volta, a consciência resmunga o tempo perdido, os fantasmas revigorados, as dores apreendidas e não aprendidas. Os pontos fracos estouram e a gente eufemiza. E eu eufemizo tudo usando esse sujeito plural que na verdade é só um que não quer admitir o erro só.
O estudo devia ter rendido mais, os exercícios deviam ter sido feitos com mais atenção, as palavras deviam ter sido melhor calculadas, as dores deviam ter sido controladas... Os passos deviam ter sido mais rápidos, a frustração devia estar contida. O vigia deveria estar atento.
As reclamações resmungando delas mesmas...os silêncios brincando de epifitismo com a garganta. Feito o cipó chumbo que não é parasita mas estrangula sem querer
E alguém de ouvidos abertos se interessou pelo meu texto não escrito. Mas as minhas palavras estão angustiadas porque os olhos parecem lacrados
Neurônios insanos brigam com esse ócio improdutivo... Estudar, estudar, comparar e cobrar
Viver também de vez em quando
Respiração? Se der tempo...
Vai dar...afinal de contas, o que é que se faz de meia noite às seis?
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